DICAS DO EVANGELHO

 


 

AS LEIS DIVINAS

DEUS.

Causa primária de todas as coisas.

Lei Natural é Lei de Deus.

Verdadeira para a felicidade do homem.

Ela é eterna e imutável

 

JESUS.

Modelo de perfeição para a humanidade.

Ensinou as Leis de Deus!

 

LEI DE ADORAÇÃO

Elevação do pensamento a Deus.

Todos compreendem  que acima de tudo há um Ente Supremo.

 

LEI DO TRABALHO

Toda ocupação útil é trabalho.

 

LEI DE REPRODUÇÃO

Sem a reprodução o mundo corporal pereceria.

 

LEI DE CONSERVAÇÃO

Um dos mais perfeitos atos instintivos é o de viver.

 

LEI DE DESTRUIÇÃO

Renascimento e regeneração para tudo transformar.

Para melhora e renovação de todos os seres.

 

LEI DE SOCIEDADE

Todos devem concorrer para o progresso,

Auxiliando-se mutuamente.

 

LEI DO PROGRESSO

O homem progride incessantemente.

O progresso é inevitável.

 

LEI DE IGUALDADE

O Sol é luz para todos.

 

LEI DE LIBERDADE

Nossa liberdade termina onde se inicia a liberdade do outro.

 

LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE

Não faças a ninguém o que não queres que te façam!

Amai-vos uns aos outros como irmãos.

Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.

 

ESPIRITISMO

AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS,

E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO!

 

VEM!

SOU TEU GUIA!

ESTOU COM VOCÊ TODOS OS DIAS DE SUA VIDA!

 

TUDO COMEÇOU NA MANJEDOURA!

 

Participantes do EDE – Estudo da Doutrina Espírita

Aparecida Ribeiro Medeiros

Edivania Teixeira Dos Santos

Francisca Aparecida de Matos

Helenice Mayer Ribeiro

Ivair Antonio Bernardes

Julio Cesar Cavalcante Magalhães

Kelly Cristina Domingos

Lupercio Barbosa de Souza

Maria Aparecida Rodrigues

Maria Dinalva dos Anjos Pereira

Nilton Ribeiro

Sergio Ribeiro

Silvana Aparecida de Freitas Domingos

Sonia Regina Fabbro

Vera Lucia Duran

 

LIVRO: A CAMINHO DA LUZ

CAPÍTULO 12 – A VINDA DE JESUS

A MANJEDOURA

A manjedoura assinala o ponto inicial da lição,

A humildade de Cristo torna-se a chave de sua missão.

Começa, pois, a era definitiva da maioridade Espiritual,

Com sua exemplificação divina, Cristo nos entrega o código fraternal.                    

Ana, Isabel, João Batista, José, Maria e Simeão...

Tem sido muitas vezes objeto de Injuria e difamação.

Portadores da Boa Nova, fervor, crença e vida,

Foram arautos de Jesus e a Sua verdade enaltecida. 

 

O CRISTO E OS ESSÊNIOS

Muito tempo depois de sua exemplificação mal compreendida

Há quem O veja entre os Essênios e sua doutrina sendo aprendida

Amor, sabedoria e compreensão foram sua marca na Terra
E como Espírito Puro  e de grande superioridade - mostrou-se tal como Era. 

 

CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS

Do seu divino apostolado nada nos compete falar

Sua lição de amor e humildade foi única e milenar

 E assim asseveraram os profetas de Israel, antes do seu despontar: “Carregado de desconsideração e desprezo todos lhe voltarão o olhar... ...Humilhado e ferido não soltará o mais leve queixume. Mas, os interesses de Deus hão de prosperar com volume”.

 

A GRANDE LIÇÃO

O mundo era um imenso rebanho desgarrado, de real vaidade.

Os cultos caminhavam para a dissolução e a imoralidade.

O Cristo trouxe ao mundo os fundamentos da verdade e do amor

Sua palavra mansa e generosa reunia todo e qualquer pecador

Combateu pacificamente, do Judaísmo, todas as violências oficiais

Renovando a Lei Antiga com tolerância, perdão e lições essenciais.

Espalhou as mais claras visões de vida imortal,

Ensinando às criaturas terrestres que existe algo sobrenatural.

 E já teria irmanado todas as religiões da Terra

Se a impiedade dos homens não fizesse valer a guerra.

 

A PALAVRA DIVINA

Se a manjedoura e a cruz são um ensinamento do Mestre

Muito mais deve representar seu trato na vida terrestre.

De suas lições inesquecíveis há consequências planetárias                      

Transformações  sócio-políticas, justiça econômica e conciliações majoritárias. 

Dois mil anos em seu nome e inventamos conflitos e destruição, 

Que  trucidam seus ensinos de amor e perdão...

Contudo o século que passa, deve assinalar uma visceral transformação,

A dor completará as obras da verdade do Cristão.

 

 CREPÚSCULO DE UMA CIVILIZAÇÃO

Uma nuvem de fumo vem-se formando, nos horizontes do planeta,

Indústria de morte e destruição marcam nossa era em dolorosa faceta.

Mas Emmanuel nos tranquiliza, com sua calma habitual:

“Não tenham medo, pois o Cordeiro está no comando dessa Nau”.

 

O EXEMPLO DO CRISTO

Sem nos referirmos, aos problemas da politica transitória,

Lembremos que as lições do Cristo ficaram para sempre na história.

Sua palavra construiu a fé nas almas humanas,

Como um tesouro de todos os infortunados.

É nos corações humildes e aflitos que vamos encontrar as divinas palavras, cantando o hino dos bem-aventurados! 

E para lembrar sua influência na Terra,

Saudamos o Cristo, o mestre Divino – o caminho da Nova Era!

 

 

Participantes do Clube da Leitura

Elaine Bertone

Hanriette Gonçalves Bovolini

Fernanda Cambauva Barontini

Theresa Cristina Cambauva Barontini

Tereza Schumacher

Thomaz Figueiredo Lobo

   

 


 

A FELICIDADE REÚNE, A DOR UNE

 

Em razão da dor, Raquel, antiga servidora da residência de Cusa, ergueu a voz para indagar do Mestre por que motivo a dor se convertia em aflição nos caminhos do mundo.

 

 

Não era o homem, criação de Deus? Não dispõe a criatura do abençoado concurso dos anjos? Não vela o Céu sobre os destinos da Humanidade?

Jesus fitou na interlocutora o olhar firme e considerou:

— A razão da dor humana procede da proteção divina. Os povos são famílias de Deus que, à maneira de grandes rebanhos, são chamados ao Aprisco do Alto. A Terra é o caminho. A luta que ensina e edifica é a marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desperta as ovelhas distraídas à margem da senda verdadeira.

Alguns instantes se escoaram mudos e o Mestre voltou a ponderar:

— O excesso de poder favorece o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o relaxamento, e o pão que se amontoa, de sobra, costuma servir de pasto aos vermes que se alegram no mofo...

Reparando, porém, que a assembleia de amigos lhe reclamava explicação mais ampla, elucidou fraternalmente:

— Um anjo, por ordem do Eterno Pai, tomou à própria conta um homem comum, desde o nascimento. Ensinou-lhe a alimentar-se, a mover os membros e os músculos, a sorrir, a repousar e a asilar-se nos braços maternos. Sem afastar-se do protegido, dia e noite, deu-lhe as primeiras lições da palavra e, em seguida, orientou-lhe os impulsos novos, favorecendo-lhe o ensejo de aprender a raciocinar, a ler, a escrever e a contar.

Afastava-o, hora a hora, de influências perniciosas ou mortíferas de Espíritos infelizes que o arrebatariam, por certo para o sorvedouro da morte. Soprando-lhe ao pensamento ideias iluminadas aos clarões do Infinito Bem, através de mil modos de socorro imperceptível, garantiu-lhe a saúde e o equilíbrio do corpo. Dava-lhe medicamentos invisíveis, por intermédio do ar e da água, da vestimenta e das plantas. Vezes sem conta, salvou-o do erro, do crime e dos males sem remédio que atormentam os pecadores.

Ao amanhecer, o Pajem Celestial acorria, atento, preparando-lhe dia calmo e proveitoso, defendendo-lhe a respiração, a alimentação e o pensamento, vigiando-lhe os passos, com amor, para melhor preservar-lhe os dons; ao anoitecer, postava-se-lhe à cabeceira, amparando-lhe o corpo contra o ataque de gênios infernais, aguardando-o, com maternal cuidado, para as doces instruções espirituais nos momentos de sono. No transcurso da vida, guiou-lhe os ideais, auxiliou-o a selecionar as emoções e a situar-se em trabalho digno e respeitável; clareou-lhe o cérebro jovem, insuflou-lhe entusiasmo santo, rumo à vida superior, e estimulou-o a formar um reino de santificação e serviço, progresso e aperfeiçoamento, num lar... O homem, todavia, que nunca se lembrara de agradecer as bênçãos que o cercavam, fez-se orgulhoso e cruel, diante dos interesses alheios.

Ele, que retinha tamanhas graças do Céu, jamais se animou a estendê-las na Terra e passou simplesmente a humilhar os outros com a glória de que fora revestido por seu devotado e invisível benfeitor.

Quando experimentou o primeiro desgosto, que ele mesmo provocou menosprezando a lei do amor universal, que determina a fraternidade e o respeito aos semelhantes, gesticulou, revoltado, contra o Céu, acusando o Supremo Senhor de injusto e indiferente.

Aflito, o anjo guardião procurava levantar-lhe o ideal de bondade, quando um Anjo Maior se aproximou dele e ordenou que o primeiro dissabor do tutelado endurecido por excesso de regalias se convertesse em aflição.

Rolando, mentalmente, de aflição em aflição, o homem começou a recolher os valores da paciência, da humildade, do amor e da paz com todos, fazendo-se, então, precioso colaborador do Pai, na Criação.

Finda a historieta, esperou Jesus que Raquel expusesse alguma dúvida, mas emudecendo a servidora, dominada pela meditação que os ensinamentos da noite lhe sugeriam, o culto da Boa Nova foi encerrado com ardente oração de júbilo indefinível.

Psicografia de Chico Xavier

 

Considerações de Allan Kardec:

 

 

 

Devendo o homem progredir, os males, aos quais está exposto, são um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades, físicas e morais, iniciando-o na pesquisa dos meios para deles subtrair-se. Se não tivesse nada a temer, nenhuma necessidade o levaria à procura dos meios, seu espírito se entorpeceria na inatividade; não inventaria nada e não descobriria nada. A dor é o aguilhão que impele o homem para a frente, no caminho do progresso

Dessas palavras, podemos afirmar que aquilo que mais incomoda uma pessoa é o que pode lhe prestar maiores benefícios, porque a impele a outras descobertas e às mudanças. E bem sabemos que, se não formos incomodados, a tendência é nos acomodarmos. Por isso que a dor, em suas diversas fases, num primeiro momento nos faz voltar para dentro de nós mesmos, para, somente depois, nos predispor à superação do desconforto. Assim, uma das funções da inteligência é se ocupar daquilo que não está indo bem em nossa vida e encontrar alguma alternativa ou solução para a dor que daí decorre. Quando estamos, por exemplo, com um problema mais contundente, não é ele que monopoliza nossos pensamentos e sentimentos? Daí as palavras do espírito André Luiz: “Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma”.

 

 

Kardec pondera sobre outro aspecto funcional da dor:

Mas, os mais numerosos males são aqueles que o homem cria para si mesmo, pelos seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cupidez, de seus excessos em todas as coisas.

(...) Deus estabeleceu leis, plenas de sabedoria, que não têm por objetivo senão o bem; o homem encontra em si mesmo, tudo o que é necessário para segui-las; sua rota está traçada pela sua consciência; a lei divina está gravada no seu coração. (...) Se o homem se conformasse, rigorosamente, com as leis divinas, não há dúvida de que evitaria os mais pungentes males, e que viveria feliz sobre a Terra. Se não o faz, é em virtude do seu livre-arbítrio, e, disso sofre as consequências.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação enobrece o espírito.

 

AS AFLIÇÕES SOB A ÓTICA ESPÍRITA

 

Na obra Ação e Reação, o Espírito André Luiz enfatiza:

Nossas manifestações contrárias à Lei Divina, que é, invariavelmente, o Bem de Todos, são corrigidas em qualquer parte. Há, por isso, expiações no Céu e na Terra. 

O Senhor transforma o veneno de nossos erros em remédio salutar para o resgate de nossas culpas... (...) aprende a sofrer com humildade para que a tua dor não seja simplesmente orgulho ferido. 

Todas as infelicidades são consequências de anteriores condutas equivocadas. E todos nós imploramos a ausência da dor! Mas seu objetivo não é nos punir e, sim, disciplinar-nos, porque ela é autocorreção que trabalha em prol do nosso equilíbrio íntimo. Nem que tenha de ser através da dor, a harmonia vigente no Universo jamais cessa de atrair os indivíduos para si, a todos possibilitando repetidas oportunidades de reavaliação, de tomada de consciência e de um diferente recomeço.

A noção de castigo está relacionada com a ofensa a Deus. Dependendo do grau da ofensa, o castigo pode ser eterno. Ao ofender a Deus, o crente sofre e, com isso, a sua vida se torna um vale de lágrimas. O Espiritismo, ao contrário, ensina-nos que todos os nossos sofrimentos estão afeitos à lei de ação e reação.

 

 

 

 

 

 

Allan Kardec, no cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, trata do problema das aflições, mostrando-nos a sua justiça. Fala-nos das causas atuais e anteriores das aflições, do suicídio, do bem e mal sofrer, da perda de pessoas amadas, dos tormentos voluntários etc. Estudando pormenorizadamente este capítulo vamos aprendendo que Deus, inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento e o ressarcimento da falta cometida.

 

 

 

 

JUGO LEVE

 

 

Allan Kardec, no cap. VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, diz-nos que todos os sofrimentos, misérias, decepções, dores físicas, perda de entes queridos encontram sua consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Naquele que não crê na vida futura as aflições se abatem com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem suavizar lhe a amargura. O jugo será leve desde que obedeçamos à lei. Mas, que lei? A lei áurea deixada por Jesus: "Fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito". Praticando-a, vamos atualizando as nossas potencialidades de justiça, amor e caridade, primeiramente com relação a Deus e, secundariamente, com relação a nós mesmos e ao nosso próximo.

 

 

 

 

 

 

 

Espiritismo nos ensina que a dor é um poderoso meio de aprendizado. A dor nos obriga a parar e ver o que está acontecendo.

Essa compreensão da dor como meio de reajuste nos faz mais fortes, por percebermos que tudo tem razão de ser, que tudo compete para o nosso crescimento espiritual. Embora ainda não saibamos lidar com a dor com a serenidade ideal, ao menos conseguimos manter firme a confiança de que tudo passa, de que é preciso alterar a rota, retomar o caminho reto e evitar novos desvios.

 

 

 

João Carlos Previdello

 

 


 

O PODER DA PRECE

 

Textos do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec

 

 

 

 

 

Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: “Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.” O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.” Declaro-vos que este voltou para a sua casa justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (Lucas, 18:9 a 14.)

 

Jesus definiu claramente as qualidades da prece. Quando orardes, diz Ele, não vos ponhais em evidência; antes, orai em secreto. Não afeteis orar muito, pois não é pela multiplicidade das palavras que sereis escutados, mas pela sinceridade delas. Antes de orardes, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, visto que a prece não pode ser agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade. Orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos outros, procurai o que há em vós de mau.

(Cap. X, itens 7 e 8). Textos do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”  de Allan Kardec

 

 


 

 

Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum

anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a ideia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todos os Capítulos XXVII 314 forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tiver fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela ideia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta à fé, exclamará: “Que boa ideia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!”

 

 

 

 

 

 

 

 

Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento.

 

 

 

 

 

 

 

Os Espíritos jamais prescreveram qualquer fórmula absoluta de preces. Quando dão alguma, é apenas para fixar as ideias e, sobretudo, para chamar a atenção sobre certos princípios da Doutrina Espírita. Fazem-no também com o fim de auxiliar os que sentem embaraço para externar suas ideias, pois alguns há que não acreditariam ter orado realmente, desde que não formulassem seus pensamentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

O Espiritismo reconhece como boas às preces de todos os cultos, quando ditas de coração, e não de lábios somente. Nenhuma impõe, nem reprova nenhuma. Deus, segundo ele, é sumamente grande para repelir a voz que lhe suplica ou lhe entoa louvores, porque o faz de um modo, e não de outro. Quem quer que lance anátema às preces que não estejam no seu formulário provará que desconhece a grandeza de Deus. Crer que Deus se atenha a uma fórmula é emprestar-lhe a pequenez e as paixões da Humanidade. Condição essencial à prece, segundo Paulo (cap. XXVII, item 16), é que seja inteligível, a fim de que nos possa falar ao espírito. Para isso, não basta seja dita numa língua que aquele que ora compreenda. Há preces em língua vulgar que não dizem ao pensamento muito mais do que se fossem proferidas em língua estrangeira, e que, por isso mesmo, não chegam ao coração. As raras ideias que elas contêm ficam as mais das vezes, abafadas pela superabundância das palavras e pelo misticismo da linguagem.

 

 

A PRECE PAI NOSSO

 

 

 

Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!

Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se move no Espaço, o nome se acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio.

Venha o teu reino!

Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sustentaria o fraco, em vez de esmagá-lo. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais consequências.

Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.

Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.

Dá-nos o pão de cada dia.

Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.

Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem.

Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam. Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.

Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.

Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos. Somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.

Assim seja.

 Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem, mas curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabemos o que nos convém. Dirigimos-te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N... Para todos suplicamos a tua misericórdia e a tua bênção.

 

PRECES ESPÍRITAS

 

 

 

Em nosso site temos o download em PDF do Evangelho Segundo o Espiritismo, com uma coletânea completa de preces espíritas, estamos transcrevendo algumas dessas preces.

 

Para pedir a força de resistir a uma tentação

Prece – Deus Todo-poderoso não me deixe sucumbir à tentação que me impele a falir. Espíritos benfazejos, que me protegeis, afasta de mim este mau pensamento e dai-me a força de resistir à sugestão do mal. Se eu sucumbir, merecerei expiar a minha falta nesta vida e na outra, porque tenho a liberdade de escolher.

Para pedir um conselho

 Prece – Em nome de Deus Todo-Poderoso, inspirai-me, bons Espíritos que me protegeis a melhor resolução a ser tomada na incerteza em que me encontro. Encaminhai meu pensamento para o bem e livrai-me da influência dos que tentarem transviar-me.

Nas aflições da vida

Prece – Deus Onipotente, que vês as nossas misérias, digna-te de escutar, benevolente, a súplica que neste momento te dirijo. Se for desarrazoado o meu pedido, perdoa-me; se é justo e conveniente segundo as tuas vistas, que os bons Espíritos, executores das tuas vontades, venham em meu auxílio para que ele seja satisfeito. Como quer que seja, meu Deus, faça-se a tua vontade. Se os meus desejos não forem atendidos, é que está nos teus desígnios experimentar-me e eu me submeto sem me queixar. Faze que por isso nenhum desânimo me assalte e que nem a minha fé nem a minha resignação sofram qualquer abalo. (Formular o pedido.)

À hora de dormir

Prece – Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Venham os bons ajudar-me com seus conselhos. Faze meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.

Pelos doentes

Prece (Pelo doente) – Meu Deus é impenetrável os teus desígnios e na tua sabedoria entendeste de afligir a N... pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te de pôr-lhes termo. Bons Espíritos, ministros do Onipotente, secundem, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; encaminhai o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma. Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova.

 

 

 

João Carlos Previdello

 

 

 



 

MARIA, MÃE DE JESUS

 

 Maria, mãe de Jesus, é um Espírito de pureza, vindo de planos altamente iluminados, para receber e ter em sua companhia o Espírito mais evoluído que pisou o solo terreno, portador da mensagem de Deus para os homens. 

 

 

 

Todas as religiões cristãs,  reverenciam, com  muito respeito, carinho e profunda  gratidão, a figura de Maria  mãe de Jesus.


No Espiritismo, doutrina que tem como base a ciência, filosofia e religião, também  aprendemos a reconhecer  Maria como um Espírito  de alta estirpe, que  já havia conquistado há 2000 anos, elevadas virtudes. Tornado-a apta a desempenhar aqui na terra a missão de receber o maior espírito já encarnado modelo de perfeição, bondade, justiça e amor.

 

A História de Maria

 

Ao completar três anos, Maria é levada por seus pais ao templo judaico e lá permanece sob a tutela dos sacerdotes até os 12 anos, idade em que deveria ser retirada do templo, antes do período de sua menarca. O problema é que, nessa época, Maria já havia se tornado órfã.  Foi então que os sacerdotes reuniram os viúvos da região e através da orientação de um "anjo", escolheram José para recebê-la.
Segundo o apócrifo atribuído a Tiago, José era um homem idoso, portanto, bem mais velho que Maria. Seu dever era proteger a jovem, que era considerada pelos representantes do judaísmo uma enviada de Deus, portanto, a mesma permaneceu intocada.

 

A Concepção da Virgem Segundo a Tradição

 

O maior mistério atribuído a Maria, pelo menos para os mais religiosos, indubitavelmente é o que diz respeito à concepção virginal. Os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus, contam que Maria manteve-se virgem e que Jesus fora concebido pelo "Espírito Santo", ou seja, a fecundação de Maria aconteceu de forma "milagrosa", sem a participação de um pai natural.

 

A Concepção de Maria Segundo o Espiritismo

 

"Não sendo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no Universo se produz fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo como são perfeitas as suas leis, não lhe é necessário derrogá-las. Se há fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários."

 

O fato de Jesus ter sido gerado de forma milagrosa contraria as vias normais de reprodução, e para o espiritismo esta é uma questão relevante, uma vez que a reprodução humana faz parte das Leis Naturais de Deus.

 

 

 

A doutrina codificada por Allan Kardec não nega a participação do "Espírito Santo" na concepção de Jesus, até porque sua reencarnação foi minimamente planejada pela espiritualidade superior (aqui entra a participação do "Espírito Santo"), entretanto, a fecundação de Maria se deu por vias normais, através de relação sexual entre ela e José, como acontece entre todos os casais. Mas então, como surgiu o mito da virgindade de Maria? Acredita-se que a igreja tenha disseminado essa tese, a fim de diminuir a promiscuidade entre as pessoas. A prática sexual naquela época era permitida apenas com o intuito de procriação, isso para não provocar a extinção da raça humana. 

 
 

 

 

A Visão do Espiritismo sobre Maria

 

 

 

É certo que Maria faz parte de um grupo de Espíritos evoluídos que vieram para preparar a chegada de Jesus. É um espírito tão puro, que recebeu a missão nobre de conduzir o Governador da Terra, modelo e guia da humanidade.

 

Maria é sinônimo de amor, prova disto foi a sua resignação ao presenciar o sofrimento de seu filho, em nome da salvação da humanidade. E é por isso que este Espírito desperta tanta simpatia e admiração entre as pessoas. Há quem acredite que, pedir a intercessão de Maria é o método mais eficaz de se chegar a Jesus, pois um filho não negaria o pedido de uma mãe.

 

 

Na literatura espírita, encontramos vários registros sobre Maria na espiritualidade. O livro Memórias de um Suicida descreve as atividades da Legião dos Servos de Maria, um grupo de espíritos especializados no resgate de suicidas nas zonas inferiores, após o socorro dos réprobos, os mesmos são encaminhados ao Hospital Maria de Nazaré. Esta instituição é dirigida pela mãe de Jesus. Camilo Cândido Botelho, autor espiritual desta obra, relata que a tarefa de cuidar de espíritos suicidas não poderia ser desempenhada por outro espírito a não ser Maria, por ela ser a referência de amor e dedicação fraternal.

 

Além disso, milhares de fiéis pelo mundo todo, dedicam sua fé e devoção a Maria, em virtude disso, existem espíritos abnegados que trabalham em seu nome, recebendo os pedidos e as orações e auxiliando aqueles que sofrem.
É importante ressaltar que a Doutrina Espírita alimenta um profundo respeito a qualquer forma de convicção religiosa, mesmo posicionando-se de forma diferente. E sabemos que Maria é um Espírito de Luz e trabalha ao lado de Jesus em benefício da humanidade.

 

 

 

Hoje, no plano espiritual, o trabalho de Maria continua. Maria dirige várias organizações de socorro aos necessitados. No livro "Memórias de um Suicida", de autoria do espírito Camilo Castelo Branco, pela médium Yvonne do Amaral Pereira, demonstra-se que é realizado o socorro a espíritos que cometeram o suicídio pela Legião dos Servos de Maria, dirigido por ela mesma, e que tem como finalidade o socorro daqueles que, pelo autoextermínio, sofrem demais no mundo espiritual. Acerca deste livro, cita-se:

 

“No livro mediúnico "Memórias de um Suicida" inteiramo-nos da notável e completa assistência aos suicidas em profundo sofrimento no Além, pela Legião dos Servos de Maria, chefiada pelo grande Espírito Maria de Nazaré, ser angélico e sublime que na Terra mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitudes maternais. Aquele que foi o redentor dos homens! Um setor muito importante da assistência aos suicidas é a Cidade Universitária, que abriga as entidades com alta do Departamento Hospitalar e, naturalmente, aptas a frequenta-la. O Diretor dessa cidade, Irmão Sóstenes ao receber um novo grupo de aprendizes, assim explicou-lhes a sua origem: ‘Maria, sob o beneplácito de seu Augusto Filho, ordenou sua criação para que vos fosse proporcionada ocasião de preparativos honrosos para a reabilitação indispensável. Encontrareis no seu amor de mãe sustentáculo sublime para venceres o negror dos erros que vos afastam das pegadas do Grande Mestre a quem deveis antes amor e obediência! Espero que sabereis compreender com inteligências as vossas próprias necessidades”.
 

 

Ainda no mesmo livro, demonstra-se que Maria resgata, também, pessoalmente, os necessitados: “Geralmente, porém, os avisos e as ordens vêm de mais alto... de lá, onde paira a assistência magnânima da piedosa Mãe da Humanidade, a governadora de nossa legião... Se as entidades em apreço não pertencem à sua tutela direta de Guardiã, poderá o Guardião da falange ou da legião a que pertencerem programar a seu favor em prol dos transviados, seu amoroso concurso para o alvo a ser colimado, porquanto existe a fraterna solidariedade entre as várias agremiações do Universo Sideral, infinitamente mais perfeitas que as existentes entre as nações físico-terrenas (...). No entanto, se a outro iminente espírito for dirigida súplica, será esta encaminhada a Maria e seguir-se-ão as mesmas providencias, pois, como vimos afirmando, é Maria a sublime acolhedora dos réprobos que se arrojaram aos temorosos abismos da morte voluntária. Tudo isso, porém, não quererá certamente dizer que nossa excelsa Diretora precisará esperar súplicas e pedidos de quem quer que seja a fim de tomar suas caridosas providências! Ao contrário, essas foram perenemente tomadas, com a manutenção dos postos de observação e socorro especiais para suicidas."
 

 

Ela também chefia o Hospital Maria de Nazaré e a Mansão da Esperança. E, para finalizar, também é interessante citar a questão da Hora do Ângelus. Dentro os cristãos, principalmente entre os católicos, há o costume de orar à Maria às dezoito horas. A mediunidade de Yvonne Pereira do Amaral nos ensinou que esta hora também é de reverência por muitos espíritos à Maria no plano espiritual.

 

 Mensagem De Maria, Mãe De Jesus A Chico Xavier

 

 

 

 

O médium mineiro Francisco Cândido Xavier contou que, num de seus dias de profunda amargura, solicitou ao benfeitor espiritual que levasse o seu pedido de socorro à Maria de Nazaré, para que ela o consolasse, já que seus problemas eram graves.Após alguns dias, o benfeitor retornou dizendo-se portador de um recado da mãe de Jesus.

Chico imediatamente pegou papel e lápis e colocou-se na posição de anotar: Pode falar, tomarei nota de cada palavra.
 

Emmanuel, benfeitor atencioso, lhe falou:
Anote aí, Chico. Maria me pediu para que trouxesse o seguinte recado:
“Isso também passará. Ponto final.”
Chico tomou nota rapidamente e perguntou ao benfeitor: Só isso?
E ele respondeu: É, Chico. A Mãe Santíssima pediu para lhe dizer que isso também passará.

 

 

 

RETRATO DE MARIA, A MÃE DE JESUS

 

 

 

Tomamos conhecimento de um novo quadro de Maria, a Mãe de Jesus, divulgado num programa da TV Record, de São Paulo, com a presença de Francisco Cândido Xavier, procuramos esse médium amigo para colher dele maiores esclarecimentos sobre a origem do mesmo.

 

Contou-nos, então, Chico Xavier, no final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, na noite de 1º de dezembro de 1984, que com vistas as homenagem do Dia das Mães de 1984, o Espírito de Emmanuel ditou, por ele, um retrato falado de Maria de Nazaré ao fotógrafo Vicente Avela, de São Paulo. Esse trabalho artístico foi sendo realizado aos poucos, desde meados de 1983, com retoques sucessivos realizados pela grande habilidade de Vicente, em mais de vinte contatos com o médium mineiro, na Capital paulista.
 

 

 

 

Em nossa rápida entrevista, Chico frisou que a fisionomia de Maria assim retratada, revela tal qual Ela é conhecida quando de Suas visitas às esferas espirituais mais próximas e perturbadas da crosta terrestre; como por exemplo, disse-nos ele, na Legião dos Servos de Maria, grande instituição de amparo aos suicidas descrita detalhadamente no livro Memórias de um Suicida, recebido mediunicamente por Yvonne A. Pereira.
E, ao final do diálogo fraterno, atendendo nosso pedido, Chico forneceu-nos o endereço do fotógrafo-artista, para que pudéssemos entrevistá-lo oportunamente, podendo assim registrar mais algum detalhe do belo trabalho realizado. 

 

 

 

 

 João Carlos Previdello

 

 


 

OS MILAGRES EXISTEM?

 

 

   

 

Relação dos 38 “milagres” de Jesus

- Fenômenos com a natureza:

1- Multiplicação dos pães: Mateus 14:13-21, Marcos 6:30-44, Lucas 9:10-17, João 6: 1-15

2- Tempestade amainada: Mateus 8:23-27, Marcos 4:35-41, Lucas 8:22-25

3- Andar sobre as águas: Mateus 14:22-33, Marcos 6:45-52, João 6:16-21

4- Segunda multiplicação de pães: Mateus 15:32-39, Marcos 8: 1-10

5- Dessecação da figueira: Mateus 21:18-22, Marcos 11:12-14

6- Pesca surpreendente: Lucas 5: 1-11, João 21: 3-14

7- Transformação da água em vinho: João 2: 1-11

8- Escuridão no céu: Mateus 27:45, Marcos 15:33, Lucas 23:44

- Fenômenos de Jesus:

1- Passa incólume pelos inimigos: Lucas 4:29-30, João 8:59

2- Transfiguração: Mateus 17: 1- 3, Marcos 9: 2- 4, Lucas 9:28-30

3- Ressurreição: Mateus 28: 1- 7, Marcos 16: 1- 8, Lucas 24: 1-12, João 20: 1-10

- Curas:

1- A sogra de Pedro: Mateus 8:14-15, Marcos 1:29-31, Lucas 4:38-39

2- Um leproso: Mateus 8: 2- 4, Marcos 1:40-45, Lucas 5:12-16

3- Um paralítico: Mateus 9: 1- 8, Marcos 2: 1-12, Lucas 5:17-26

4- A mão atrofiada: Mateus 12: 9-14, Marcos 3: 1- 6, Lucas 6: 6-11

5- A mulher hemorrágica: Mateus 9:20-22, Marcos 5:25-34, Lucas 8:43-48

6- Os cegos de Jericó: Mateus 20:29-34, Marcos 10:46-52, Lucas 18:35-43

7- O filho do oficial romano: João 4:46-54

8- O criado do centurião: Mateus 8: 5-13, Lucas 7: 1-10

9- Os dois cegos: Mateus 9;27-31

10- O surdo-mudo: Marcos 7:31-37

11- O cego de Betsaida: Marcos 8:22-26

12- O hidrópico: Lucas 14: 1- 6

13- Os dez leprosos: Lucas 17:11-19

14- A orelha do servo do Sumo-sacerdote: Lucas 22:50-51

15- O enfermo no tanque de Betesda: João 5: 1-18

16- O cego de nascença: João 9: 1-41

- Exorcismos:

1- O possesso de Gerasa: Mateus 8:28-34, Marcos 5: 1-20, Lucas 8:26-39

2- O possesso de Cafarnaum: Marcos 1:21-28, Lucas 4:33-36

3- A filha da mulher Cananéia: Mateus 15:21-28, Marcos 7:24-30

4- Maria Madalena: Marcos 16: 9, Lucas 8: 2

- Exorcismos com cura:

1- O menino mudo e epilético: Mateus 17:14-21, Marcos 9:14-29, Lucas 9:37-43

2- O possesso mudo e cego: Mateus 12:22-23

3- O possesso mudo: Mateus 9:32-34, Lucas 11:14

4- A mulher encurvada: Lucas 13:10-17

- Voltar à vida:

1- A filha de Jairo: Mateus 9:18-26, Marcos 5:21-43, Lucas 8:40-56

2- O filho da viúva de Naim: Lucas 7:11-17

3- Lázaro: João 11: 1-4

 

 

 

 

Visão espírita sobre os milagres:

 

A explicação consiste no fato de que a palavra “milagre” vem do latim “miraculum”, que significa “maravilhar-se”.

Jesus curou, acalmou águas revoltas, multiplicou pães, ressuscitou os mortos, transformou água em vinho, mas nunca como uma ação milagrosa. Pois Ele, como conhecedor das leis que regem a Terra, apenas utilizou-se de recursos naturais que os homens ainda estão longe de entender para gerar tais ações. Algo que já conhecemos a partir das pesquisas científicas. Hoje sabemos que a ressuscitação de mortos nada mais é que tirar do estado de catalepsia alguém que está vivendo o processo. Naquela época, contudo, ninguém sabia.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, o Espírito da Verdade diz que o milagre é uma “designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura”.

Léon Denis (1846-1927), um dos principais continuadores do Espiritismo após a morte de Allan Kardec, escreve:

O milagre é uma postergação das leis eternas fixadas por Deus, obras que são da sua vontade, e seria pouco digno da suprema Potência exorbitar da sua própria natureza e variar em seus decretos.

 

 

 

A Gênese

Os milagres e as predições segundo o espiritismo

Allan Kardec

 

Capítulo XIII – caracteres dos milagres

 1. Os fatos relatados no Evangelho, e que até hoje são considerados milagrosos, pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, daqueles que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-se esses fenômenos com os que foram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecemos sem dificuldade que existe entre eles uma identidade de causa e de efeito. A História registra fatos análogos em todos os tempos e entre todos os povos, uma vez que, desde que existem almas encarnadas e desencarnadas, esses mesmos efeitos forçosamente têm se produzido. Pode-se, é verdade, sobre esse ponto, contestar a veracidade da História, mas hoje eles acontecem sob nossos olhos e, digamos assim, à vontade, 332 Capítulo XV através de indivíduos que nada têm de excepcional. Apenas o fato de um fenômeno se repetir em idênticas condições, é suficiente para se provar que ele é possível e está sujeito a uma lei, não sendo, assim, milagroso. O princípio dos fenômenos psíquicos repousa como já se viu, nas propriedades do fluido perispiritual, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a encarnação e após a morte; e, finalmente, na constituição dos espíritos e no papel que eles representam como força ativa da natureza. Uma vez conhecidos esses elementos e comprovados os seus efeitos, eles têm por consequência fazer admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

2. Sem nada prejulgar sobre a natureza do Cristo — cuja análise não entra no plano desta obra — e considerando-o, por hipótese, somente um espírito superior, não se pode deixar de reconhecer nele um daqueles espíritos de ordem mais elevada, e que está colocado, pelas suas virtudes, muito acima da humanidade terrestre. Pelos imensos resultados que ela produziu sua encarnação neste mundo só podia ser uma dessas missões que são confiadas apenas aos mensageiros diretos da Divindade para o cumprimento dos seus desígnios. Supondo que ele não fosse o próprio Deus, mas um enviado de Deus para transmitir a sua palavra.

Vamos reproduzir explicações contidas na GÊNESE, a luz da doutrina espírita:

 

 

 

 

JESUS SOBRE A ÀGUAS

 

Logo, Jesus obrigou seus discípulos a tomarem a barca e a passarem, antes dele, para a outra margem, enquanto ele despedia o povo. Depois de o haver despedido, subiu sozinho a um monte para orar e, tendo caído à noite, achou-se só naquele lugar. Entretanto, a barca era fortemente açoitada pelas ondas no meio do mar, porque o vento era contrário. Mas, na quarta vigília da noite, Jesus foi até eles, caminhando sobre o mar.234 Quando o viram andando assim sobre o mar, se perturbaram e diziam: “É um fantasma!”, e gritavam de pavor. Mas Jesus logo lhes falou e disse: “Tranquilizem-se, sou eu, não tenham medo.” Pedro lhe respondeu: “Senhor, se és tu, manda que eu vá ao teu encontro, caminhando sobre as águas.” Jesus disse-lhe: “Vem.” E Pedro, descendo da barca, caminhava sobre a água ao encontro de Jesus, mas, vindo uma ventania, ele teve medo; e, como começasse a afundar, clamou: “Senhor, me salva.” Logo, Jesus, estendendo-lhe a mão, disse: “Homem de pouca fé! Por que duvidaste?” E, após subir para a barca, o vento cessou. Então, os que estavam na barca, aproximando-se dele, o adoraram, dizendo-lhe: “És verdadeiramente o filho de Deus.” (Mateus, XIV: 22 a 33.) 42. Este fenômeno encontra sua explicação natural nos princípios expostos no cap. XIV, item 43. Exemplos análogos provam que ele não é nem impossível, nem milagroso, uma vez que pertence às leis da Natureza. Ele pode produzir-se de duas maneiras. Jesus embora estivesse vivo, pôde aparecer sobre a água, com uma forma tangível, enquanto que o seu corpo estava em outro local. Esta hipótese é a mais provável. Pode-se mesmo reconhecer, na narrativa, certos sinais característicos das aparições tangíveis. (Cap. XIV, itens 35 a 37.) 234 O Lago de Genesaré ou de Tiberíades. (N.A.) 358 Capítulo XV Por outro lado, seu corpo poderia ter sido sustentado, e seu peso ser neutralizado, pela mesma força fluídica que mantém uma mesa no espaço, sem um ponto de apoio. O mesmo efeito é muitas vezes produzido em corpos humanos.

 

JESUS ENSINOU A SEUS DISCÍPULOS O PODER DA FÉ.

 

 

A cura pelo magnetismo são fatos submetidos às leis da Natureza. E a fé surge como elemento decisivo na cura, como no caso do menino obsediado, que foi apresentado aos seus discípulos e eles não puderam curá-lo. Segundo nos conta Mateus, Jesus, teria dito: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-o aqui.”

Tendo sido libertado do Espírito obsessor e da doença, o menino sarou. Os discípulos, procurando o Mestre em particular, indageram: “Por que não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.”

 

 

 

João Carlos Previdello


 

 

 

 


 

INTERPRETAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA

RELIGIÃO – PROFETAS – EVANGELHO

I - RELIGIÃO

 

 

 

DISTRIBUIÇÃO DAS RELIGIÕES NO MUNDO

 

 

 

Em face da Ciência e da Filosofia como interpretar a Religião nas atividades da vida?

Religião é o sentimento Divino, cujas exteriorizações são sempre o Amor, nas expressões mais sublimes. Enquanto a Ciência e a Filosofia operam o trabalho da experimentação e do raciocínio, a Religião edifica e ilumina os sentimentos. As primeiras se irmanam na Sabedoria, a segunda personifica o Amor, as duas asas divinas com que a alma humana penetrará, um dia, nos pórticos sagrados da espiritualidade.

Da obra “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

 

II - PROFETAS

 

 

Os cinco livros maiores da Bíblia encerram símbolos especiais para a educação religiosa do homem?

Todos os documentos religiosos da Bíblia se identificam entre si, no todo, desde a primeira revelação com Moisés, de modo a despertar no homem as verdadeiras noções do seu dever para com os semelhantes e para com Deus.

A previsão e a predição, nos livros sagrados, dão a entender que os profetas eram diretamente inspirados pelo Cristo?

 Nos textos sagrados das fontes divinas do Cristianismo, as previsões e predições se efetuaram sob a ação direta do Senhor, pois só Ele poderia conhecer bastante os corações, as fraquezas e as necessidades dos seus rebeldes tutelados, para sondar com precisão as estradas do futuro, sob a misericórdia e a sabedoria de Deus.

Os Espíritos elevados, como os profetas antigos, devem ser considerados como anjos ou como Espíritos eleitos?

Como missionário do Senhor, junto à esfera de atividade propriamente material, os profetas antigos eram também dos “chamados” à iluminação sementeira. Para a nossa compreensão, a palavra “ano”, neste passo, deve designar somente as entidades que já se elevaram ao plano superior; plenamente redimidas, onde são “escolhidos” na tarefa sagrado d’Aquele cujas palavras não passarão. O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus Cristo. A compreensão do homem, todavia, em se tratando de angelitude, generalizou a definição, estendendo-a a todas as almas virtuosas e boas, nos bastidores da sua literatura, o que justifica, entendendo-se que a palavra “anjo” significa “mensageiro”.

Da obra “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

 

III - EVANGELHO

 

 

 

Se, devemos considerar, o Velho Testamento como a pedra angular da Revelação Divina, qual a posição do Evangelho de Jesus na educação religiosa dos homens?

- O Velho Testamento é o alicerce da Revelação Divina. O Evangelho é o edifício da redenção das almas. Como tal, devia ser procurada a lição de Jesus, não mais para qualquer exposição teórica, mas visando cada discípulo o aperfeiçoamento de si mesmo, desdobrando as edificações do Divino Mestre no terreno definitivo do Espírito.

 - Com Referência a Jesus, como interpretar o sentido das palavras de João: - “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade?”. -Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades terrícolas. Enviado de Deus, Ele foi a representação do Pai junto do rebanho de filhos transviados do seu amor e da sua sabedoria, cuja tutela lhe foi confiada nas ordenações sagradas da vida no Infinito. Diretor angélico do orbe, seu coração não desdenhou a permanência direta entre os tutelados míseros e ignorantes, dando ensejo às palavras do apóstolo, acima referidas.

O apóstolo João recebeu missão diferente, na organização do Evangelho, considerando-se a diversidade de suas exposições em confronto com as narrações de seus companheiros?

- Ainda aí, temos de considerar a especialização das tarefas, no capítulo das obrigações conferidas a cada um. As peças nas narrações evangélicas identificam-se naturalmente, entre si, como partes indispensáveis de um todo, mas somos compelidos a observar que, se Mateus, Marcos e Lucas receberam a tarefa de apresentar, nos textos sagrados, o Pastor de Israel na sua feição sublime, a João coube a tarefa de revelar o Cristo Divino, na sua sagrada missão universalista.

O sacrifício de Jesus deve ser apreciado tão-somente pela dolorosa expressão do Calvário?

 - O Calvário representou o coroamento da obra do Senhor, mas o sacrifício na sua exemplificação se verificou em todos os dias da sua passagem pelo planeta. E o cristão deve buscar, antes de tudo, o modelo nos exemplos do Mestre, porque o Cristo ensinou com amor e humildade o segredo da felicidade espiritual, sendo imprescindível que todos os discípulos edifiquem no íntimo essas virtudes, com as quais saberão demonstrar ao calvário de suas dores, no momento oportuno.

Da obra “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

 

 

João Carlos Previdello

 

 


 

 

NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS. 

AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.

 

 

“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” 
CAPÍTULO X, ITENS 11 A 13

 

 

Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes vos medirão também a vós. (Mateus, VII; 1-2)

Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo, apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam, pois, os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra.

E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, VIII: 3-11).

 

“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem nos condenar outros os que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.


Jesus nos adverte que vemos no olho do outro, mas não vemos a trave no nosso. Então, para entendermos, é preciso que, antes de tudo, nos conscientizemos dos nossos erros, de nossas imperfeições e das nossas limitações. A partir dai sim, teremos condições de compreender os dos outros.

 

“NINGUÉM SENDO PERFEITO SEGUE-SE QUE NINGUÉM TEM O DIREITO DE REPREENDER O PRÓXIMO?”

 

 

 

 

"Certamente que não, é essa a conclusão a tirar-se, por quanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Mas, por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação, para um fim útil, e não, como a maioria das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprida com todo o cuidado possível. Ao demais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido.” 
(O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. X)

 

 

 

 

 

 

“NÃO JULGUEIS, POIS, PARA NÃO SERDES JULGADOS.”

 

Vamos aplicar esta máxima, nos dias atuais.       

O Brasil enfrenta uma grande instabilidade política e econômica, mas, todos julgam:

 “...porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes vos medirão também a vós”. (Mateus)
Temos que nos modificar, não julgar, para o bem, pela nossa evolução e principalmente ao chamamento da evolução de nosso planeta, que passa por uma categoria de Provas e Expiações para Regeneração.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obs.: temos em nosso site na aba “downloads – outras obras”, o livro Projeto Vida, que nos dá o porquê dessa mudança, com muitos detalhes e explicações.

 

 

 

 

 

 

Ao julgar criamos uma rede de energias negativas, onde os líderes, os acusados, os que julgam perante a justiça do homem e todos os envolvidos recebem uma energia negativa, que com certeza dificulta e abre caminho para o desentendimento.

 

“NÃO JULGAR E SIM ORAR”

Mas sendo o país com 3,8 milhões de seguidores da doutrina de Allan Kardec fazem do Brasil a maior nação espírita do planeta, o maior número de casas de orações do mundo, sendo considerada como BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO, ou podemos chamar a pátria de Jesus, temos condições de modificar e ajudar, primeiro nos modificando e segundo orando para que tudo aconteça dentro da normalidade e sempre contando com a inspiração celestial.

Como diz parte da prece: “Tudo Passará” 

 

             

 

“O PLANETA, A TERRA, O BRASIL, SEMELHANTE A ENORME EMBARAÇÃO, ÀS VEZES PARECE QUE VAI SOÇOBRAR DIANTE DAS TURBULÊNCIAS DE GIGANTESCAS ONDAS”.

MAS ISSO TAMBÉM PASSARÁ, PORQUE JESUS ESTÁ NO LEME DESSA NAU, E SEGUE COM O OLHAR SERENO DE QUEM GUARDA A CERTEZA DE QUE A AGITAÇÃO FAZ PARTE DO ROTEIRO EVOLUTIVO DA HUMANIDAADE E QUE UM DIA TAMBÉM PASSARÁ.

ASSIM, FAÇAMOS A NOSSA PARTE O MELHOR QUE PUDERMOS, SEM ESMORECIMENTO E CONFIANÇA EM DEUS, APROVEITANDO CADA SEGUNDO, CADA MINUTO QUE, POR CERTO... TAMBÉM PASSARÁ". EMMANUEL

 

 

 

 

 

 

Pergunta: – Chico, com tanta violência e corrupção em nosso país, os Benfeitores acreditam que o Brasil seja o “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”?

 

Resposta: – ”Essa pergunta tem sido assunto em muitos diálogos com os companheiros de nossa casa”. O nosso Emmanuel é de opinião que dentro do mundo turbulento, com a incompreensão comandando tantos corações, tantos milhões de pessoas, não pode ser motivo de dúvida para nós que o Brasil é o coração do mundo.

 

 

 

 

 

A violência que existe no Brasil é a que existe no mundo, mas como povo nós temos sabido honrar a destinação a que fomos chamados. Como povo temos sofrido a reviravoltas enormes, inconformações, dilapidações, faltas graves daqueles que foram chamados a dirigir nossos destinos. Mas as nossas mãos não se sujaram com sangue fraterno. Quantos povos, por muito menos, acharam na rebelião e na indisciplina a porta falsa a que eles se atiraram para encontrarem dificuldades muito maiores. (acreditem ou não, aceitem ou não, a reencarnação vem aí! – o adendo é nosso).

Somos, sim, uma grandeza da Terra em que nós renascemos. Somos filhos do coração do mundo. “E o Senhor nos fortalecerá para sermos filhos também da Pátria do Evangelho, quando soar a hora em que formos chamados para a grande renovação.”

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. É um livro que se constitui em um bálsamo a todos nós. O Brasil é um país que avança a passos largos em direção ao Primeiro Mundo, mas por outro lado sofre de grave crise social, marcada pela violência e problemas com educação e saúde. 

A despeito de tudo isso, o livro não trata propriamente sobre economia e política, mas aborda o aspecto espiritual, trazendo o Brasil como fonte luminosa para a humanidade. Formado por inúmeras etnias, a nação da pátria do cruzeiro teve sua evolução cuidadosamente acompanhada pela espiritualidade, sendo seu destino determinado por Jesus antes mesmo de seu nascimento. Logo, sua leitura é uma grande fonte de orgulho a todos os brasileiros.

 

 

 

 

 

 

 

Parte do prefácio do livro BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO

 (Chico Xavier 1977)

 

 “O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. 
Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de superatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz.” Emmanuel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João Carlos Previdello

 

 

 


 

 

O SERMÃO DA MONTANHA POR JESUS CRISTO

 

Qual o significado do Sermão do Monte?

 

O Sermão do Monte veio para reformar a humanidade na sua totalidade. Não é para uma religião, mas para todas as religiões. Segundo alguns religiosos, o sermão do monte é o mais revolucionário dos discursos humanos, simplesmente porque é divino.

LOCAL

 

A importância de seu conteúdo:

Muitos consideram este sermão de Jesus como a norma da vida cristã.

Certamente, bastaria seguir-lhe as recomendações para se alcançar grande evolução espiritual.

Nele, Jesus expõe as bases de sua doutrina moral, abrangendo vários temas, de um modo popular, de fácil entendimento.

O Sermão da Montanha: As Bem-Aventuranças

Mateus 5:3–16

 

 

Bem-aventurada é uma expressão de Jesus que significa “os felizes”, sob o aspecto espiritual.

Gandhi disse: "se toda a literatura espiritual da Humanidade perecesse, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido".

 

Imaginem chamar felizes os pobres de espírito, felizes os que choram, felizes os injustiçados, felizes os que sofrem perseguição,…

Jesus proclama felizes, precisamente, aqueles que o mundo considera infelizes.
Essa contradição só pode ser superada e resolvida, se a gente chega ao final da frase, e percebe que a última palavra está sempre conectada com a primeira.

 
 

Constitui-se de:

Bem Aventuranças

 

 

 

FELIZES OS POBRES DE ESPÍRITO, 
POIS QUE DELES É O REINO DOS CÉUS

Não é aquele que é pobre do ponto de vista material; não é aquele que se deprecia; não é aquele que é covarde; não é aquele que esconde seu talento. Os “pobres em espírito” são os que têm a modéstia em afirmar que nada sabem que reconhecem as suas fraquezas e estão constantemente buscando o seu aperfeiçoamento e a lapidação das suas imperfeições.

 

 

 

 


 

 

FELIZES OS QUE CHORAM, 
POIS QUE SERÃO CONSOLADOS.

Os que choram se encontram envolvidos num processo de crescimento. Eles serão consolados quando o valor projetado, perdido, for recuperado. Agora, os que não aceitam os períodos de dificuldades, que se revoltam e vivem reclamando de tudo e de todos, está recusando o débito do resgate, muitas vezes acaba gerando males não programados e amarguras desnecessárias.

 

 

 

 

 

 

 

 

FELIZES OS FAMINTOS E OS SEQUIOSOS DE JUSTIÇA, POIS QUE SERÃO SACIADOS.

Ai dos indiferentes, dos acomodatícios, dos covardes, dos servis, que em proveito próprio aplaudem a injustiça.

 

 

 

 

 

 

FELIZES OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO PELA JUSTIÇA,
POIS QUE É DELES O REINO DOS CÉUS.

Refere-se aos idealistas que ousaram enfrentar as limitações e os preconceitos de suas épocas.
Geralmente estas pessoas são atacadas, caluniadas, encarceradas e até mortas, por defenderem suas opiniões e ponto de vista, mas ficaram para sempre na História como precursoras de novas ideias que contribuíram para reformular a Ciência, a Religião, as Artes, a Sociedade.

 

 

 

 

 

FELIZES OS QUE SÃO BRANDOS,
PORQUE POSSUIRÃO A TERRA.

Com as mudanças previstas em nosso planeta, não mais reencarnarão pessoas rebeldes, perversas e violentas. Os brandos e pacíficos herdarão a Terra, porque continuarão a viver nela em busca do seu processo evolutivo, e não mais de quitação de dívidas do passado. Ser manso não significava ser um covarde servil, mas um crente na bondade de Deus e na benignidade do universo, mesmo quando a alma vive imersa no sofrimento e não vê razão para isso. Essa regra exprimia a aceitação da vontade de Deus.

 

 

 

 

 

 

FELIZES OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS,
PORQUE OBTERÃO MISERICÓRDIA.

Ser misericordioso é, acima de tudo, suportarmos os defeitos daqueles que nos rodeiam, de não guardarmos qualquer ressentimento, não alimentarmos desejos de vingança, e estarmos sempre dispostos a servir, mesmo sabendo que não obteremos nada em troca e teremos que suportar ingratidão alheia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FELIZES OS QUE TÊM PURO O CORAÇÃO,
PORQUANTO VERÃO A DEUS.

Ter o coração puro é não dar abrigo a paixões inferiores, tais como: o ódio, a inveja, o orgulho, a maledicência,… As paixões inferiores turvam a visão espiritual.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FELIZES OS PACÍFICOS,
PORQUE SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS.

Um pacificador para fazer jus à recompensa de ser chamado de filho de Deus deve ser pacífico, ainda que injuriado e perseguido.

 

 

 

 

 

 

 

 

FELIZES SOIS VÓS, QUANDO VOS INJURIAREM E VOS PERSEGUIREM E, MENTINDO, DISSER TODO O MAL CONTRA VÓS POR MINHA CAUSA. ALEGRAI-VOS E REGOZIJAI-VOS, PORQUE SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NOS CÉUS, POIS FOI ASSIM QUE PERSEGUIRAM OS PROFETAS, QUE VIERAM ANTES DE VÓS.

“Aos olhos de Deus mais vale ser odiado do que odiar, ser ofendido do que ofender, ser perseguido do que perseguir.”

 

 

 

 

 

Caption

 

 

O Capítulo V do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, intitulado  “Bem-Aventurados os Aflitos”, é o mais extenso da terceira Obra Básica.


 A situação presente de nossa humanidade, ainda enfrentando diversas lições dolorosas a fim de aprender e superar o apego a valores mundanos, efetivamente requer entendimento dos porquês das visitas das aflições. Nosso Mestre Jesus, além de ter nos recomendado bom ânimo para, como ele, vencermos o mundo, também nos informou que quem crer nele fará as obras que ele realizou (João 14:12). A fim de atingirmos tal nível evolutivo, há muito a estudar. Estudemos, portanto, alguns tópicos abordados no Capítulo V de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

 

 

 

João Carlos Previdello

 

 


 

 

 

AS PARÁBOLAS DE JESUS

 

Significado de Parábola:  Substantivo feminino. Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual.

 

 

 

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

 

CAPÍTULO I

DA LEI DIVINA OU NATURAL

 

Origem e conhecimento da lei natural:

 

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?

 

 “Jesus.”

 

ALAN KARDEC: Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.

Quanto aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus, o têm transviado, ensinando-lhes falsos princípios, isso aconteceu por haverem deixado que os dominassem sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regulam as condições da vida da alma, com as que regem a vida do corpo. Muitos hão apresentado como leis divinas simples leis humanas estatuídas para servir às paixões e dominar os homens.

 

 

 

 

POR QUE JESUS ENSINOU EM PARÁBOLAS?

 

Jesus, o verdadeiro autor, sob qualquer aspecto, do evangelho, pregou e não escreveu, mas através de parábolas, gestos, atitudes, comentários.

Uma parte importante dos ensinamentos de Jesus foi constituída por parábolas que significa “comparação” ou ainda “colocar uma coisa de lado de outra”.

Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar, nem mesmo compreender. Este é outro motivo, por que ele lhes ensinava por parábolas. Relacionando seu ensino com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atenção e impressionava os corações.

Parábolas não são coisas fáceis de definir, porquanto nem mesmo a teologia é unânime em relação a elas, seu alcance e significação.

Mas Allan Kardec com sua obra, O Evangelho Segundo o Espiritismo é um livro da Doutrina Espírita que contribui para a elucidação de questões consideradas obscuras em outrora. O Evangelho Segundo o Espiritismo apresenta as parábolas e as esclarece, exemplifica e interpretando também, os ensinamentos morais dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e uma coletânea de comunicações mediúnicas de Espíritos diversos, principalmente de Espíritos ligados à Igreja Católica e de vários comentários do próprio Allan Kardec, que vem dar a sua contribuição para esclarecimento de muitos pontos do Evangelho, à luz da Doutrina Espírita. Não deve ser visto como uma bíblia ou um livro sagrado, mas como uma obra de estudo e reflexão para a vivência de valores morais superiores na vida cotidiana.

 

“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores religiosos em geral só são incompreensíveis (alguns até parecendo irracionais) por falta da chave que permita que se compreenda o seu verdadeiro sentido. Essa chave está completa no Espiritismo, como já o puderam reconhecer os que o têm estudado seriamente e como mais tarde todos ainda melhor o reconhecerão. O Espiritismo se acha por toda a parte na Antiguidade e nas diferentes épocas da Humanidade. Por toda a parte se descobrem os seus vestígios: nos escritos, nas crenças e nos monumentos. Essa a razão por que, ao mesmo tempo em que rasga horizontes novos para o futuro, projeta luz não menos viva sobre os mistérios do passado. Como complemento de cada ensinamento, acrescentamos algumas instruções escolhidas, dentre as que os Espíritos ditaram em vários países e por diferentes médiuns. Se elas fossem tiradas de uma fonte única, talvez tivesse sofrido uma influência pessoal ou a do meio, enquanto a diversidade de origens prova que os Espíritos dão indistintamente seus ensinos e que ninguém a esse respeito goza de qualquer privilégio.”

 

 PARÁBOLAS

 

A definição de parábola é "narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior ou moral". De suas características, surge uma força que leva o ouvinte a refletir sua conclusão.

Jesus não inventou esse modo de ensinar.  Era muito comum entre os israelitas esse modo de transmitir ideias. Porque é isso que as parábolas transmitem: ideias.

As Parábolas dos Evangelhos são alegorias que contêm preceitos de moral.

 

As 48 parábolas de Jesus

 

 

 

  1.  Vinho novo em odres novos / Lucas 5:36-39 / Mateus 9:16-17 /Marcos 2:21-22
  2.  A casa sobre a rocha / Lucas 6:47-49 / Mateus 7:24-27
  3.  A geração de hoje / Lucas 7:31-35 / Mateus 11:16-19
  4. O Semeador / Lucas 8:4-8 / Mateus 13:3-9 / Marcos 4:3-9
  5. O Espírito impuro volta a casa / Lucas 11:24-26 / Mateus 12:43-45
  6. O ladrão / Lucas 12:39-40 / Mateus 24:43-44
  7. O criado fiel e prudente / Lucas 12:41-48 / Mateus 24:45-51
  8. Diante do juiz / Lucas 12:58-59 / Mateus 5:25-26
  9. O grão de mostarda / Lucas 13:18-19 / Mateus 13:31-32 / Marcos 4:30-32
  10. O fermento / Lucas 13:20-21 / Mateus 13:33
  11. Banquete para os pobres / Lucas 14:15-24 / Mateus 22:2-14
  12. A ovelha desgarrada / Lucas 15:1-7 / Mateus 18:12-14
  13. Dez moedas ou Cem Dracmas (talentos) / Lucas 19:11-27 / Mateus 25:14-30
  14. Os maus vinhateiros / Lucas 20:9-18 / Mateus 21:33-46 / Marcos 12:1-12
  15. A figueira que secou / Lucas 21:29-31 / Mateus 24:32-33 / Marcos 13:28-29
  16. A semente que brota da terra / Marcos 4:26-29
  17. O porteiro vigilante / Marcos 13:33-37
  18. O joio entre o trigo / Mateus 13:24-30
  19. O tesouro escondido / Mateus 13:44
  20. A pérola preciosa / Mateus 13:45-46
  21. A rede / Mateus 13:47-50
  22. Coisas novas e velhas / Mateus 13:52-53
  23. O devedor implacável / Mateus 18:23-35
  24. Os trabalhadores da vinha / Mateus 20:1-16
  25. Os dois filhos / Mateus 21:28-32
  26. As dez virgens / Mateus 25:1-13
  27. O juízo final / Mateus 25:31-46
  28. Os dois devedores / Lucas 7:41-43
  29. O bom samaritano / Lucas 10:29-37
  30. O amigo que chega de viagem / Lucas 11:5-8
  31. O rico sem juízo / Lucas 12:16-21
  32. O retorno do senhor / Lucas 12:35-28
  33. A figueira estéril / Lucas 13:6-9
  34. A porta estreita / Lucas 13:24-30
  35. A escolha dos lugares / Lucas 14:8-11
  36. A escolha dos convidados / Lucas 14:12-14
  37. A edificação da torre / Lucas 14:28-30
  38. Que vai guerrear / Lucas 14:31-33
  39. A moeda perdida (dracma) / Lucas 15:8-10
  40. O filho pródigo / Lucas 15:11-32
  41. O administrador infiel / Lucas 16:1-8
  42. O rico avarento e Lázaro / Lucas 16:19-31
  43. O dever dos criados / Lucas 17:7-10
  44. A viúva e o juiz / Lucas 18:1-8
  45. O fariseu e o publicano / Lucas 18:9-14
  46. As dez minas / Lucas 19:11-27
  47. O bom pastor / João 10:1-16
  48. A videira e os ramos / João 15:1-10

 

TOTAL DE PARÁBOLAS: LUCAS 34 / MATEUS 25 / MARCOS 7 / JOÃO 2

 

 


Nas próximas “Dicas do Evangelho” vamos comentar algumas parábolas na visão da Doutrina Espírita.

 

 

João Carlos Previdello

 

 


 

 

O EVANGELHO É SANTO REMÉDIO PARA TODOS OS MALES

 

          

Sua distribuição deveria ser feita por todos os espíritas, principalmente pelas casas espíritas.  Nosso Centro já distribuiu mais de 3.000 exemplares gratuitamente.


Ao colocar um Evangelho nas mãos de alguém, com toda a certeza estará colocando uma luz divina, um socorro, um auxílio muito maior que um bem material.


Tudo o que precisamos está no Evangelho.


Na terra, tudo parece tão difícil, por um simples problema, falta de compreensão e prática do Evangelho.


No momento que você seguir tudo o que está escrito no Evangelho, com toda certeza seus problemas não mais existirão, ou pelo menos você irá enxergá-los de forma bem mais harmoniosa.


Para conseguir alcançar a benção de compreender e praticar todo o Evangelho é preciso começar.


Uma página, um parágrafo por dia, bem lido e compreendido já será um grande começo.


Ninguém chega ao fim sem partir do princípio.


E ao se sentir desesperado, revoltado, desmotivado, ao invés de se lastimar de blasfemar contra Deus ou quem quer que seja leia o Evangelho.


Abra e pense, analise se o erro não está em você.  Se você esta praticando o que ali está, pois a ajuda que Deus está lhe dando está ali, em suas mãos, no Evangelho.


O Evangelho no Lar é fundamental para que se tenha paz, união e harmonia familiar.


Um lar sem oração está constantemente com as portas abertas para as más influências e as “más visitas”.


Aonde existe oração existe deus e aonde existe deus não há espaço para nada que não venha dele.


As crianças principalmente necessitam aprender a conviver com o culto do Evangelho no Lar, com orações, com as palavras de Deus, Jesus.



Quem evangeliza uma criança, está preparando um grande ser para o futuro.


Um pai que ensina o Evangelho a seu filho estará no mínimo cumprindo sua obrigação e evitará com certeza grandes dores de cabeça futuras.


Em nosso site temos a disposição gratuita o Evangelho Segundo o Espiritismo além das obras básicas da Doutrina Espírita.

 

 

 

 

Quando ficamos indecisos quanto a alguma coisa que temos por fazer, devemos propor-nos, antes de tudo, as seguintes questões:


1º) O que pretendo fazer pode causar algum prejuízo à outra pessoa?


2º) Pode ser útil a alguém?


3º) Se alguém fizesse o mesmo para mim, eu ficaria satisfeito?


Se o que temos de fazer só interessa a nós mesmos, é conveniente pesar as vantagens e desvantagens pessoais que nos pode advir. Em todo caso, pode-se sempre pedir a assistência dos Espíritos Protetores, lembrando-nos desta máxima de sabedoria: Na dúvida, abstém-te! (Cap. XXVIII, nº 38)

            

             Prece –  Em nome de Deus Todo-Poderoso, vós, Bons Espíritos que me protegeis, inspirai-me a melhor decisão a tomar, na incerteza em que me encontro. Dirigi o meu pensamento para o bem, e desviai a influência dos que tentam enganar-me.

 

 

João Carlos Previdello

 

 


 

 

 FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

 

“Fora da caridade não há salvação, estão contidos os destinos do homem sobre a Terra e no céu. Sobre a Terra, porque, à sombra desse estandarte, eles viverão em paz; e no céu, porque aqueles que a tiverem praticado encontrarão graça diante do Senhor.” Paulo, Paris, 1860.

 


 

Caridade absoluta:


A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas, os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.17/item 10.


Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aperfeiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta.    


No texto do livro “Sol nas Almas”, pelo espírito André Luiz:


Como Jesus, o Divino Mestre do bom exemplo, dar o que temos em favor dos outros é associar várias qualidades de espírito que, em conjunto, compõem a caridade.


Por isso, a ação de dar, observa os dez mais expressivos estados da alma que nos levam as Forças Superiores:


Gentiliza – dar sem humilhar quem recebe


Humildade – dar disfarçando o gesto de dar


Compaixão – dar sem salientar a deficiência dos semelhantes, mas sim a exaltar a melhor parte


Discrição – dar sem alarde e sem ostentação


Indulgência – dar sem relacionar a ingratidão ou incompreensão que lhe venham em troca


Alegria – dar com aprazimento e simpatia, irradiando otimismo

 

 

Fraternidade – dar indiscriminadamente, sem condições ou preferências


Condescendência – dar sem a preocupação de que os supostos beneficiários possam ser falsos necessitados


Desinteresse – dar sem perguntas de qualquer natureza, sem exigência daquilo ou disso e sem essas ou aquelas intenções secundárias


Disciplina - dar criando o hábito de dar periodicamente

 

 

Podemos concluir que a piedade é caridade, é amor. Caridade é evolução, caridade não é o gesto de dar bens apenas, é também, aquele que dispõe todo seu potencial a favor dos semelhantes, caminha consolidando a própria paz.

 

 

 

 

João Carlos Previdello

 

 

 


 

 

HÁ DOIS MIL ANOS, EM BELÉM DA JUDÉIA O ANJO, ANUNCIOU:

 

“Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: que hoje nasceu o Salvador, que é CRISTO O SALVADOR”.

E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem“.

 

 

 

A terra recebia, pela primeira vez, a visita de um Espírito Celestial, que plantou o marco da era do amor, “amai-vos uns aos outros”.

Durante toda sua vida, Jesus não fez outra coisa se não proclamar a Glória de Deus, nosso Pai Celestial, a demonstrar a imortalidade do espírito, a conquista da vida eterna pela prática constante do amor ao próximo. Combateu a ignorância e os dogmas. Toda a Sua vida é ato constante de caridade, simplicidade e humildade.

Tudo vai passando, reinos, impérios, templos, metrópoles, mas a palavra de Jesus, que constitui o seu Evangelho, vai aumentando em todas as direções, penetrando em todas as consciências.

Que o nosso Aniversariante lhes iluminem, que essa luz possa preencher-lhes o coração, NATAL...

 


 

 

Não esqueça, no Natal comemoramos o nascimento de Jesus;

Que o Natal seja um dia de fé, esperança e amor;

Que seu coração seja leve, com alegria;

Que o resplendor da beleza e da paz, tragam a união dos povos e reine na Terra;

Que você experimente a maravilha de amar a todos;

Que você sinta Jesus no encontro da família e dos amigos;

Que você agradeça a Deus pelo maior presente recebido, Jesus Cristo;

Só o amor na mais pura expressão, representa o Natal.

 

 

João Carlos Previdello

 

 


 

O MAIOR MANDAMENTO: O AMOR

 

1.    Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca dos saduceus, juntaram-se em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe disse: Amará ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (Mateus, XXII: 34-40).

 

 

 

2.    E assim, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles. Porque esta é a lei e os profetas. (Mateus, 7: 12).

            Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem.

 ( Lucas VI: 31)

 

 

Tudo está contido numa palavra: amor! Quando entendermos e praticarmos esse amor, exemplificado pelo cristo, estaremos plenamente na lei de deus.

 Mas o que é amor?

Confundimo-lo com a palavra “paixão”, orgulhosa e egoísta.  Amor é “abdicar” de si em favor dos irmãos; não foi isto que o mestre fez? Caminhemos no sentido de conseguirmos suplantar nossas “paixões” e, gradativamente, mergulhamos no mar do divino amor.

Amar o próximo como a si mesmo: fazer para os outros o que queríamos que os outros fizessem para nós é a mais completa expressão da caridade, porque resume todos os deveres para com o próximo. Não se pode ter guia mais seguro, a esse respeito, que tomando por medida, do que se deve fazer para o outro o que deseja para si. Com qual direito se exigiria dos semelhantes mais do que corretos procedimentos, de indulgência, de benevolência e de devotamento do que se tem para com eles?  A prática desses ensinamentos ajuda a destruir o egoísmo.

 

Em resumo:

Quando os homens as tomarem como normas de conduta e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles. Não haverá mais ódio e nem dissensões, mas, união, concórdia e mútua benevolência.

 

 

 

Copilado e interpretado: várias fontes da Doutrina Espírita

João Carlos Previdello

 

 

 CORÍNTIOS 13

 AMOR

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

 

 

 

 


 

 

UMA FORTUNA VERDADEIRA

SETEMBRO - 2017                     

 

Meus queridos amigos, vamos conversar um pouco sobre o que realmente importa acumular em nossa estada no planeta Terra? Porque ao estudarmos o Evangelho Segundo o Espiritismo e demais textos da doutrina, nos deparamos com informações que nos dão conta de que não seremos realmente felizes se dedicarmos total atenção à obtenção de bens materiais, e deixarmos de lado o que importa verdadeiramente, nossa evolução espiritual.

 

Por quê?  Qual seria o motivo, uma vez que estamos vivendo na matéria, estamos encarnados, para vivermos experiências físicas, qual seria o problema de ajuntarmos bens materiais (muitas roupas e muitos sapatos de marcas bacanas, trocar de celular num passe de mágica – tão logo estivesse ultrapassado)...

 

Deus nos deu possibilidades, todas que possuímos, para nos dedicarmos ao bem! O bem só é verdadeiramente bem, quando o é para o maior número de pessoas possível! Bem que é bem só pra um e prejudica os demais não vale. Agora ficou fácil perceber que, se estamos vivendo uma situação financeira um pouco melhor da que é usufruída pelos demais neste momento, é para estender as mãos a quantos pudermos ajudar! Só assim o bem será bem para um grande número de pessoas e não apenas para nós mesmos!

 

Bem que é bem só pra um é egoísmo! E este é o principal vício moral contra o qual devemos trabalhar, segundo a orientação de nosso Evangelho Segundo o Espiritismo. Além do mais, no capítulo 16, a espiritualidade nos informa que os bens materiais pelos quais tanto brigamos aqui na Terra, nem são nossos! Somos administradores dos bens que pertencem ao Dono do Mundo! Apenas administradores! Tanto é que, ao partir para a verdadeira vida, nada podemos levar destes bens!

 

Mas alguns nós possuímos, são nossos! Podemos levar para a Vida Espiritual, podemos usá-los à vontade, estes são nossos: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais e o registro de todo o bem que tivermos realizado. Todo este patrimônio pode nos proporcionar o avanço espiritual necessário para nos sentirmos mais próximos de Deus, o que nos levará inexoravelmente à felicidade. Este patrimônio espiritual pode até atenuar as consequências de escolhas desastrosas do passado, uma vez que a bondade e a justiça divinas saberão apreciar nossa dedicação desinteressada ao bem.

 

É tudo o que Jesus espera de nós, que nos dediquemos ao bem do próximo! Que saibamos usar todas as possibilidades que recebemos para agir com caridade! Fora da caridade não há salvação, ou em outras palavras, tendo a caridade por guia nós nunca nos desencaminharemos!

 

 

Ana Lúcia Vendramini 

 

 


 

“QUEM MALTRATA UM ANIMAL É ALGUÉM QUE AINDA NÃO APRENDEU A AMAR” (Chico Xavier)

 

JUNHO – 2017    

 

Meus queridos amigos têm a certeza, que dentro do coração de cada um vibra um desejo enorme de viver num planeta Terra transformado, no qual reinem a paz e a justiça divinas. Sabemos que estamos num momento evolutivo ao qual o Evangelho Segundo o Espiritismo se refere como de expiação e provas, dentro de uma escala progressiva, que devemos galgar, e que vai de mundos primitivos até mundo celestes. Nossa próxima estação evolutiva será mundo em regeneração.

Difícil para nós imaginarmos o tamanho da bem aventurança, da felicidade possível de ser usufruída num planeta nesta situação. O motivo é bem simples: nunca vivenciamos uma situação sequer parecida! Então para nós, será como ter alcançado o paraíso!

Então vamos tomar por referência outros planetas que, de acordo com as informações recebidas pela mediunidade de Chico Xavier, já superaram a fase expiação e provas... Como é o comportamento da humanidade que habita estes planetas mais evoluídos?

Para citar apenas dois exemplos, Maria João de Deus, no livro “Cartas de uma Morta” relata a Chico Xavier, seu filho, que Saturno é um planeta sem vícios, sem maus costumes, sem guerras, e no qual ninguém se nutre sacrificando vidas. Informa ainda que, em Marte, a evolução se deu sem que nunca destruíssem outros seres da criação para lhes servir de alimento.

Não haverá exceção para nós, humanidade terrestre, porque não há exceções na LEI DE AMOR! Não é possível amar com restrições, sejam elas de raça, cor, idade, sexo ou espécie. Nós ampliaremos o círculo de abrangência de nosso amor, assim que assumirmos a responsabilidade pela educação de nossos irmãos menores, auxiliando-os em seu progresso! Este o papel que temos a desempenhar, pois de acordo com Chico Xavier, nós devemos auxiliar os animais na mesma proporção em que somos auxiliados por nossos anjos da guarda. A questão que não abandona nossa mente é: e se nossos anjos da guarda nos tratassem como tratamos os animais?

Se pensarmos apenas nos cachorrinhos ou gatinhos de estimação, não encontraremos a raiz do problema. Afinal, nós os tratamos tão bem. Mas não, estamos falando nos animais sacrificados diariamente, apenas para satisfazer nossos paladares, ainda embrutecidos. É chegada a hora de darmos uma chance a nós mesmos de realizarmos um mundo diferente aqui mesmo onde estamos, e esta paz que tanto desejamos começa em nosso prato.

Com um pouquinho de boa vontade e muito amor no coração, vamos descobrindo como elaborar alimentos gostosos e saudáveis, sem qualquer resquício de crueldade animal. Vamos nos interessar, a internet facilitou nossas vidas, vamos usar esta busca de informações por um mundo de paz, com o direito à vida respeitada para todas as espécies.

 

 

Ana Lúcia Vendramini 

 

 


 

PARA O DIA NASCER FELIZ!

MAIO-2017  

                 

Olá meus queridos amigos! Hoje a dica do Evangelho Segundo o Espiritismo é bem legal, e pode melhorar muito a nossa qualidade de vida, com uma atitude bem simples! E depois de incorporar esta dica ao nosso cotidiano, aí sim poderemos ver o dia nascer feliz!

Sabemos que quando dormimos somente nosso corpo físico repousa, enquanto nosso Espírito, num estado de liberdade que se evidencia durante este repouso, está sempre atuando e entrando em contato com outros Espíritos afins... É isso mesmo meus amigos, só o corpo precisa de descanso físico!

Daí é fácil compreender, que se estamos acordando de mau humor, ansiosos, cansados... Provavelmente o que ocorreu durante a nossa noite de sono foi que enquanto nosso corpo físico descansava, nosso Espírito esteve em contato com outros Espíritos não muito adiantados ainda! E o mesmo mal estar que toma conta de nós quando participamos de uma roda de fofoca, ou quando participamos de conversas levianas e com intenções não muito elevadas... É com este sentimento que acordamos após uma noite com estas companhias espirituais!

Já entendemos o motivo! Mas como agir para que isso não ocorra mais? Como agir para que ao invés de rodas de fofocas passemos a participar, por exemplo, de grupos de estudos do Evangelho, ou grupos de oração, durante o sono do corpo físico?

É isto o que vamos conseguir se fortalecermos nossa ligação com nossos benfeitores espirituais, especialmente aquele que chamamos de anjo da guarda, que todos possuímos, e foi designado para cuidar de nós! O tempo todo! Mas para isso é fundamental que nós nos liguemos a eles, firmemente, antes do repouso do corpo físico. É isso mesmo, meus queridos, estamos falando da ORAÇÃO ANTES DE DORMIR!

Orando antes de dormir é que vamos fortalecer laços com nossos amigos espirituais, que nos orientarão na aventura proporcionada pela relativa liberdade que adquirimos durante o sono, nos proporcionando momentos de aprendizado no bem e para o bem, momentos nos quais poderemos observar e ouvir bons conselhos, enfim colher subsídios que nos ajudarão grandemente quando acordarmos no dia seguinte.

Então, o convite está feito! Vamos tornar um hábito a nossa ORAÇÃO ANTES DE DORMIR e, aí sim, ver o dia nascer feliz!

 

 

Ana Lúcia Vendramini 

 


 

UMA VIAGEM PARA O TEMPO EM QUE JESUS ESTEVE ENTRE NÓS

 

ABRIL 2017                   

 

Assim foi minha viagem para Israel, meus queridos amigos, para passar por todos os lugares por onde Jesus passou! Dizem que algumas emoções muito especiais devem tomar conta de nós quando nos aproximamos de lugares assim...

De fato! Como uma criança que compreende pouco o mundo ao seu redor, me senti exatamente a criança espiritual que mal compreende a grandeza dos acontecimentos que envolveram a passagem de nosso mestre pelo planeta Terra.

Em cada lugar preservado, as pedras trazem gravadas as lembranças de sua trajetória, desde os mistérios que envolveram seu nascimento a nos trazer a doce e sempre humilde presença de Maria, suas caminhadas pelo rude deserto da Judéia, os milagres realizados no Mar da Galiléia, a casa de Pedro, palco de tantos encontros e conversas sobre a boa nova.

Trouxe do mar de águas cristalinas da Galiléia uma conchinha. Fica perto do meu micro, dos meus livros, e traz em si a memória de todos os milagres que Jesus ali realizou nos chamando a atenção para o Reino de Amor e Paz que ele desenvolve para nosso orbe. Ainda ecoam em minha mente as narrativas de nossa guia, explicando cada acontecimento envolvendo este local. E, no entanto, não acreditaram nele!

E nós? Acreditamos ou não em Jesus? Será que os milagres aconteceram mesmo ou são histórias para atribuir poder e valor as narrativas que envolvem o mestre? Terão apenas sentido figurado, dentro de um estilo oriental de contar os fatos?   

O importante é que nós, APÓS SERMOS TOCADOS PELA MENSAGEM DE NOSSO MESTRE possamos dizer, como o personagem romano do filme RESSURREIÇÃO, que duvidava de tudo até se defrontar com Jesus, e quando lhe perguntaram no último instante do filme: “e agora, você acredita nele?” ele responde: EU ACREDITO QUE NUNCA MAIS SEREI O MESMO.

 

Ana Lúcia Vendramini 

 

 


 

“PRECE DE CARITAS” E “EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”!

 

MAR 2017          

 

Meus queridos amigos! Nossa caminhada como espíritas nos ensina sobre o valor das orações, e não tem como falar no assunto sem lembrar-nos da belíssima “Prece de Cáritas”! Muito conhecida e realizada em todas as casas espíritas, podemos pensar que a encontraremos no Capítulo 28 do “Evangelho Segundo o Espiritismo” – aquele capítulo dedicado às orações! Mas não está lá! Por quê?

O “Evangelho Segundo o Espiritismo” veio a público em 1864... A “Prece de Cáritas” foi psicografada na noite de natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pelo espírito Cáritas.

A prece está no livro "Rayonnements La Vie Spirituelle" (em português: “Reflexos da Vida Espiritual”), de autoria da Sra. W. Krell, excelente médium que contribuiu, com o seu suporte mediúnico, para o advento da Doutrina Espírita, não apenas com as mensagens de Cárita, insertas na Revista Espírita e no Evangelho Segundo o Espiritismo, mas também com as mensagens do Espírito de Verdade, que Kardec aprovou e reproduziu nas obras básicas.

Na Revista Espírita de 1862 (obra mensal, editada sob a responsabilidade de Allan Kardec, de 1858 a 1869), encontramos sobre Cáritas:

“Um espírito que se faz conhecer sob o nome característico e gracioso de Cárita, e cuja missão parece ser a de estimular a beneficência em socorro do infortúnio, houve por bem ditar a respeito à epístola que se segue e que nos foi enviada de Lyon. Como nós, os leitores certamente a colocarão no número das mais encantadoras produções de além-túmulo. Possa ela despertar a simpatia de todos os espíritas por seus irmãos sofredores! Todas as comunicações de Cárita são marcadas pelo mesmo sinete de bondade e de simplicidade”

E complementando, a nota do tradutor nos informa que se trata da mesma entidade espiritual que ditou as mensagens inseridas por Kardec no  Capítulo XIII, de O Evangelho Segundo O Espiritismo, a propósito da caridade.

 

Portanto, amigos, a oração não está no evangelho porque foi ditada 09 anos após sua edição, mas a sua autora espiritual – Cárita ou Cáritas – está presente no evangelho com lindas mensagens no Capítulo 13, itens 13 e 14. Vale dar uma lida, e sentir que sim, as mensagens são da mesma autora da oração.

Vamos ler a “Prece de Cáritas”, deixando-nos levar pelo encanto das rimas belíssimas, mas principalmente, envolvendo-nos no sentimento que eleva e nos faz desejar possuir a caridade pura, a fim de chegarmos mais perto de Deus.

Abraços! 

 

 

Ana Lúcia Vendramini 

 

 


 

O PÃO NOSSO DE CADA DIA


FEV 2017                                     


Queridos amigos!  Quando pensamos no pão nosso de cada dia, estamos pensando no alimento que não pode nos faltar, estamos pensando no pão que alimenta o corpo físico e também no "pão espiritual" para o desenvolvimento de nosso Espírito! E, claro, logo nos lembramos da oração que Jesus nos ensinou, na qual nos ensina a pedir a Deus este sustento: o Pai Nosso! 


A dúvida que temos é: como realizar o Pai Nosso de maneira eficiente, que realmente promova nossa comunicação com Deus, sem cair na simples repetição verbal de uma fórmula, distante da participação de nossas forças emocionais e mentais? Afinal, os próprios Espíritos Benfeitores nos alertam no início do Capítulo 28 do Evangelho Segundo o Espiritismo que "a forma não é nada, o pensamento é tudo".


Nós podemos realizar um Pai Nosso eficaz, que realmente nos aproxime de Deus e promova nosso sustento espiritual, nos amparando no desenvolvimento da fé, da esperança e do amor, desde que alcancemos o "profundo sentido contido nas poucas palavras" que Jesus nos ensinou! Ajudinha para isso está nos itens 2 a 3.7 do Capítulo 28 do Evangelho Segundo o Espiritismo, que nos traz o Pai Nosso explicadinho, frase a frase. 


Aí sim, após tomar posse de toda a significação por trás de cada expressão da oração perfeita, poderemos realizar nossa oração com toda a profundidade de significados que ela encerra em sua singeleza! A cada frase emitida nossa mente se iluminará com a lembrança de tudo o que ela abrange nos proporcionando tal paz que conseguiremos alcançar aquele estado de comunhão com Deus tão desejado por nós!  Vivencie esta experiência, ela vai mudar o seu modo de orar o Pai Nosso!


Então, ao trabalho! Vamos ler a explicação do Pai Nosso, e passar a fazer a oração que Jesus nos ensinou, com muito mais envolvimento mental e emocional! 
Abraços a todos!

 

 

Ana Lúcia Vendramini     

 

 


 

 

O QUE É QUE EU FAÇO AGORA?

 

JAN 2017                      

 

Olá meus queridos amigos. É janeiro, ano novo começando, todinho pela frente para realizarmos boas coisas! Que bênção! Peço a Deus e a Jesus que nos amparem na jornada rumo a procurar ser uma pessoa melhor durante este ano de 2017. 

 

Dentre as preciosidades que encontramos no Evangelho Segundo o Espiritismo, tem uma joia de extremo brilho, encrustada no Capítulo 28, o último, lembram-se? Falamos muito em livre arbítrio no meio espírita, aquela faculdade de, diante de uma situação da vida, escolher como vamos nos conduzir.

 

Sabemos a importância dele para nosso destino ser melhor e para alcançarmos a felicidade aqui na Terra. E o capítulo 28 do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 24, nos traz um guia maravilhoso para aqueles momentos quando estivermos indecisos entre realizar ou não qualquer ação, ou seja, como usar adequadamente nosso livre arbítrio, de forma harmoniosa com os ensinamentos de nosso mestre.

 

Orienta o item 24 que quando indecisos entre fazer ou não qualquer ação, que  façamos a nós mesmos as seguintes perguntas:

 

1º Aquilo que eu hesito em fazer pode trazer prejuízo à outra pessoa?

 

2º Pode ser útil a alguém?

 

3º Se agissem assim comigo, eu ficaria satisfeito?

 

Não há como errar seguindo estas orientações: Não devo fazer se minha ação prejudica alguém! Não devo fazer se minha ação não tem qualquer utilidade! Não devo fazer ao outro o que eu não desejo seja feito para mim!

 

Como se não bastasse, e como estamos no capítulo 28, que é o capítulo destinado às orações, vem o esclarecimento de que ainda podemos solicitar a assistência dos nossos Espíritos protetores! Ou seja, podemos orar pedindo orientação! Nossas preces sempre terão resposta... o problema é  que nem sempre entendemos ou percebemos que fomos atendidos!

 

E então podemos ficar na dúvida! Agimos ou não? Falamos ou não? E vem a palavra final da espiritualidade maior: “Na dúvida, abstenha-se”. Mais claro impossível! Está na dúvida se sua atitude ou palavra vai prejudicar, se tem utilidade, ou se ficaria feliz se agissem ou falassem assim com você? Não aja! Não fale! Difícil? Garanto que vale a pena, estaremos participando para ajudar a instalar o Reino de Deus na face da Terra.

 

Mais uma joia do Evangelho para trazer beleza às nossas vidas!

 

Abraços a todos!

 

 

Ana Lúcia Vendramini

 

 

 


 

 

DUAS DICAS PRECIOSAS PARA COMEÇAR BEM O ANO!

 

Meus queridos amigos! Um novo ano se aproxima, tem uma promessa de coisas novas no ar. E queremos do fundo de nossos corações que esta promessa se realize. E por isso esta nossa conversa de hoje será sobre o que Jesus pode ter pra nós, pra que a gente tenha uma vida melhor, mais plena de realizações, mais produtiva, mais feliz em 2017!


Nós sabemos que Jesus cuida do planeta Terra desde sua formação geológica, e que existe um plano de evolução espiritual traçado para nós humanidade terrestre, e que vem se cumprindo sob os cuidados minuciosos de nosso mestre. Ele se preocupa conosco, com cada um de nós e trabalha pela nossa evolução, nossa felicidade, nosso acerto!


Como seguir nossas jornadas de acordo com as orientações de Jesus para as nossas vidas? Seguem duas dicas preciosas, para começar bem o ano, mais próximos de nosso mestre:


1º Valorizar a oração! A oração pode mudar nossa vida!


Este poderoso instrumento que nos põe em contato com a divindade, nos norteia os passos, acalenta nossos corações. Mas, se você já vem orando há muito tempo e não tem percebido nada disto, está na hora de ler  o capítulo 27 do E.S.E. , intitulado “Pedi e obtereis”, e entender como a prece funciona, sua ação, sua eficácia! Depois experimentar integrar esta experiência na sua vida! Faça suas preces com as orientações de Jesus ressoando em sua mente, agora iluminadas pelas explicações dos Espíritos que trazem a compreensão de como a prece produz seus efeitos, como age! Seja constante na oração e vá sempre observando como sua prece vai se tornando mais eficiente agora que você compreende o que ocorre quando ora!


2º Realizar o Evangelho no Lar!


O meio mais prático de trazer os ensinamentos de Jesus, de forma metódica e assídua para as nossas vidas!


Arrume tempo, arrume um lugar à mesa, ponha água para fluidificar, dedique-se por 20 a 30 minutos na semana a descobrir o que Jesus tem para a sua vida! Hoje, agora, para seus problemas que só você conhece a dimensão, nosso amigo e mestre tem uma consolação, um amparo, uma intuição; basta abrir-se para escutá-lo em seu coração.


São detalhes, mas que podem mudar e enriquecer nossas caminhadas, fazendo que no final do próximo ano possamos olhar para trás e ver que conseguimos agregar mais amor, perdão, humildade e caridade em nossas vidas! Enfim, conseguimos nos aproximar do nosso mestre que cuida amorosamente de nós, suas ovelhinhas, e não quer que nenhuma só se perca.
 

Feliz Ano Novo, com Jesus no coração!

 

Ana Lúcia Vendramini

 

 


 

POR QUE UM EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO?

 

Meus queridos amigos, hoje vamos meditar sobre algumas questões importantes que envolvem o nosso “Evangelho Segundo O Espiritismo”, que daqui para frente vamos chamar simplesmente de E.S.E. combinado? São questões como: por que ele foi elaborado?  O que ele tem de diferente dos evangelhos que estão na Bíblia? 

Sim, ele é um pouquinho diferente dos Evangelhos da Bíblia.  Primeiro porque o E.S.E. Não traz a vida de Jesus em ordem cronológica desde o nascimento até a crucificação.   No E.S.E. as parábolas e ensinamentos de Jesus são organizados por temas, em 28 capítulos.   Segundo porque não traz aspectos da vida diária de Jesus, seu nascimento e morte, ou seus milagres... Então o que traz? Exclusivamente os ensinamentos morais de Jesus para nós! Tudo o que interessa para nossa evolução moral.  O foco é total em nossa educação espiritual, nossa reforma interior, nossa melhoria espiritual!

Apenas as parábolas e ensinamentos diretos de Jesus foram destacados dos Evangelhos da Bíblia para nos servir de roteiro. Nada de discutir sobre a virgindade de Maria, sobre a possibilidade de multiplicação dos pães ou sobre a morte e ressurreição de Jesus!! Mas, se você gostaria de saber a explicação espírita para estes acontecimentos, não precisa ficar triste, tudo o que queremos saber sobre os milagres e predições de Jesus está explicado em outro livro da codificação: A Gênese.  Vale a pena dar uma olhada!

Por fim, o E.S.E. não traz uma nova moral, porque não há ensinamento melhor que o de Jesus!  Apenas explica os ensinamentos de Jesus, e muitos que eram incompreensíveis e pareciam não ter sentido algum, adquirem clareza quando temos em mente as informações que o espiritismo nos traz sobre a imortalidade do Espírito, a reencarnação, a existência do períspirito, a comunicabilidade entre o mundo físico e espiritual.  

Então, se o E.S.E. tem tudo o que interessa para a nossa evolução espiritual, não vamos perder tempo, vamos nos esforçar pra ler uma página por dia, e meditar o que ela tem pra nossa vida, e o que podemos mudar em nosso sentir – pensar – falar para nos adequarmos a estes ensinamentos e chegarmos cada vez mais próximos da felicidade prometida por Jesus! Abraços a todos!

 

Ana Lúcia Vendramini

 


 

 

Meus queridos amigos é um prazer muito grande ter um espaço neste site do nosso querido Centro Espírita Chico Xavier para falar de Jesus. E é com a certeza de que ele pode mudar nossas vidas, nossa trajetória e transformar nossa história numa história feliz e útil que escreverei para vocês, abordando questões do evangelho segundo o espiritismo.


E vai a dica de hoje: você acaba de receber em mãos o seu exemplar do “Evangelho Segundo o Espiritismo” e não sabe nem por onde começar? Comece pelo último capítulo. Isso mesmo. Não se trata de algum engano. Comece pelo capítulo 28, que traz um resumo de toda a doutrina espírita. 

CAPÍTULO 28 – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS! Isso mesmo, após a genial explicação do Pai Nosso, a partir do item 4,  TODOS OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA são explicados neste capítulo de forma bem prática e resumida. Prática sim, porque você verá que antes de cada oração que serve como um exemplo que podemos aplicar às questões de nossa vida vem uma pequena explicação sobre um ponto elementar da doutrina. 

Sugiro que você se dedique a leitura completa do capítulo 28! Apenas como incentivo, seguem alguns exemplos bem marcantes dos assuntos abordados: a existência dos Anjos Guardiões (item 11), uso do livre arbítrio (item 24), o que ocorre com nosso espírito enquanto dormimos (item 38), reencarnação- provas, expiação, missões (item 53), suicídio (item 71), o que é obsessão, como se proteger e ajudar outras pessoas (item 81). É só uma pequena amostra. Leia que é o melhor resumo da doutrina ao nosso alcance!

Após esta viagem resumida por toda a doutrina, você estará pronto para começar a desvendar o “Evangelho Segundo o Espiritismo”! Algumas questões que estão sempre nos propondo: por que ele foi elaborado, o que ele tem de diferente dos evangelhos que estão na bíblia?  Veremos no próximo artigo. 

Estamos todos convidados a permitir que Jesus ilumine nossa jornada na terra! Abraços a todos!


 

Ana Lúcia Vendramini